Sentimentos em evolução não é garantia de que estejamos caminhando no caminho certo, ou que estamos a caminho de nos melhorar, pois que evolução nunca foi sinônimo de melhoria, mas significa que como eu, muitos estão tentando caminhar, estão tentando se transformar, estão enfim tentando se construir como humanos. --- Sentimentos em Evolução - www.sentimentosemevolucao.blogspot.com.br

terça-feira, 21 de abril de 2015

Indivíduos podem fazer toda a diferença

Indivíduos podem fazer toda a diferença, sem jamais nos esquecermos que a diferença não somente faz melhores indivíduos no coletivo, mas também faz melhores sociedades. As diferenças dão força e robustez às sociedades, nos permitem maiores capacidades de superação, e maior dinâmica na realização do dia a dia. Permitem-nos maiores capacidades de adaptação e especialização. Não podemos esquecer que ser diferente, pertencer às minorias, quaisquer que sejam elas, é um direito de todos, e é no mínimo um dever de todos respeitar as minorias. O preconceito, qualquer ele, é ofensivo e desrespeitoso ao indivíduo, e é pernicioso a sociedade como um todo, retirando dela força e beleza, dinâmica e resiliência. A democracia não existe apenas para as maiorias, ou não deveria existir, ou melhor se existir somente para as maiorias não é democracia. Não podemos confundir verdadeira democracia com ditadura das maiorias. Toda voz deve ser ouvida, e toda diferença deve ser respeitada, aceita e analisada, desde que saiba ela também respeitar os seus limites, não os limites por serem minoria, mas o limite do respeito humano e social.


Alternativas sexuais, alternativas políticas, alternativas econômicas, alternativas de crença ou de descrença, alternativas de estilo da vida, ou outras quaisquer, desde que tenham como princípio maior o respeito ao próximo, ao social, e a natureza, devem ser também respeitadas. Pertencer a minoria de hoje, pode significar pertencer a maioria de amanhã, como alguém já falou, tudo muda o tempo todo no mundo. O próprio cristianismo foi minoria absoluta e se hoje é maioria nos países ocidentais, pode amanhã ser superada pelo islamismo ou mesmo pelo hinduísmo, e quem sabe até pelo ateísmo, pelo mero deísmo, ou por algum critério de agnosticismo, e não pode assim se arvorar como única defensora dos ideais de justiça, de ética, e de moral, sobre a terra, até mesmo porque ela tem muitas dívidas nestes aspectos. Esta regra deve ser válida para homossexuais, bissexuais, heterossexuais, transexuais, brancos, negros, mulatos, capitalistas, socialistas, comunistas, religiosos, seculares, laicos, ateus, e assim por diante. Todas as diferenças devem ser respeitadas, desde que respeitem a dignidade humana em si. “Não” a dignidade vista com os olhos míopes de minha crença, ou de meu princípio de vida, mas “sim” a dignidade que permita inclusão social, respeito humano e uma vida minimamente satisfeita e feliz, sem menosprezo de nossa humanidade, e sem destruição de nossa terra.

Indivíduos podem fazer toda a diferença, desde que o coletivo, o social, a natureza, a diversidade, a inclusão, a liberdade, o compromisso, e o respeito sejam o viés de existência destes indivíduos.
 

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